14 fevereiro 2018

"Ninguém pode curvar Cuba"



Cuba seguirá seu próprio caminho, ninguém pode quebrá-la, embora alguns sonhem com essa submissão e servilidade como o secretário-geral atual da OEA, Luis Almagro.

Foi assim que o vice-ministro cubano dos Relações Exteriores, Rogelio Sierra, expressou sua rejeição categórica sobre as recentes declarações de AImagro sobre o processo eleitoral cubano.

O representante da organização continental "trata de descaracterizar o processo eleitoral que estamos vivendo em uma tentativa de deslegitimar, apoiando assim as campanhas da contrarrevolução cubana e seus aliados", condenou o vice-chanceler.

"O Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) – insistiu Sierra – não tem credibilidade, não tem moral ou ética para julgar o que fazer ao governo e povo cubanos, cometendo um grande erro ao ignorar, ignorar a decisão do Povo cubano de ser soberano e independente”.

O vice-ministro cubano de Relações Exteriores referiu-se a um recente pronunciamento de Almagro durante uma cerimônia em Miami.

O tema central do discurso de Almagro, com um alto fator intervencionista, foi o processo eleitoral em Cuba, do qual ele mostrou ampla ignorância.

Em seu discurso, ele afirmou que não se deve aceitar um sucessor do general do Exército Raúl Castro, que não foi "democraticamente eleito" pelo povo cubano.

Na sua abordagem, Almagro ignora que a Ilha tem um sistema participativo que vai garantir, em qualquer caso que o presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros seja eleito com o apoio da imensa maioria dos cubanos. As eleições diretas não são a única alternativa de democracia e nem mesmo a mais eficiente, como bem conhece o ex-ministro dos Relações Exteriores uruguaio.

Mas os objetivos de Almagro estão em um caminho diferente. Seu discurso estava cheio de invetivas contra o governo antilhano, que descreveu como "regime" e "ditadura", e considerou a Revolução Cubana como um exemplo "perigoso". Opinião muito diferente da que se referiu quando visitou nosso país na companhia do presidente Pepe Mujica.

Quando mentia Almagro, antes ou agora?

A este respeito, o Secretário-Geral da OEA também se referiu a outro de seus "temas emblemáticos" e o Governo da Venezuela, Nicolás Maduro, que são para ele "uma grosseira tentativa de replicar a experiência cubana".

Almagro está tateando o tereno e buscando apoio para seus planos de ingerência contra governos progressistas, alguns meses antes da próxima Cúpula das Américas, a ser realizada no Peru.

Uma vez que a OEA não lutar por uma região unida e próspera, mas procura dividir e por um contra os outros cada um dos países membros, o objetivo que tinha em mente Washington quando promoveu sua criação é demonstrado.

Do Granma

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